Parabéns, Bia, por esses dois anos e que venham muitos e muitos aniversários!
"O que eu faço de bom"
Penso que todos nascemos com bondade e compaixão e com uma missão para expandir essas qualidades. Também acredito que há chamamentos que as direcionam, como por exemplo o da madre Teresa e tantas outras pessoas famosas ou não que deixaram e deixam claro o bem que praticaram e praticam para a humanidade!
Podemos chamar também vocação.
Fui chamada para o casamento, filhos, lar e como dom, ensinar crianças. Estou convicta que cumpri e estou cumprindo a contento.
No lar, no dia a dia, na comunidade, há infinitas possibilidades de ser bondosa.
Infinitas possibilidades, sim!
Esse filhotinho abandonado procurou abrigo no jardim da vizinha que estava viajando e, coitadinho, ficou preso no jardim. Quando a fome apertou, miava desesperado. Fui jogar ração e colocar água numa tampa, pois na abertura do portão, nem minha mão passava. Quando a vizinha chegou, soubemos que haviam soltado o bichinho na calçada. Minha neta saiu debaixo de uma chuva torrencial, para vasculhar o terreno ao lado onde o matagal de capim estava altíssimo. Não teve sorte.
Assim que a chuva parou, ele apareceu com o nosso outro gato branco na frente de casa e aqui está ele. Lindo e muito carinhoso. Cresceu e engordou.
Este é o Plinc, abandonado, apareceu aqui em casa, enfrentou as duas cachorras e os outros dois gatos, mas ganhou a luta e até trouxe o filhotinho pretinho e são muito amigos.
A fita no pescoço foi para a ceia de Natal!
Branquinha também escolheu a minha casa e ali ficou na frente do portão até ser adotada por nós. De sua cria ficou a Pandora, a bebezona terrível que destrói minhas plantas e faz buracos no jardim.
Este é Leelou, encontrado bebezinho no terreno baldio, pela minha neta. Ele é enorme.
Este é Jingle, sem o Bell. Adotado também, bebezinho de uma casa abrigo de animais!
São 4 gatos, duas cachorras e agora tem esse cachorrinho, um cisquinho chamado Cudiguim, ou Guinho. Ele é da minha nora, Eliana.
Dão trabalho, são onerosos, mas dão alegrias também.
Escolhi para essa coletiva os meus animais, mas já hospedei 4 estudantes estrangeiros que não se adaptaram com os pais brasileiros escolhidos e ficaram comigo e bem felizes!
Já fiquei com uma aluna por três meses, para não perder o ano, enquanto os pais foram para Mato Grosso morar.
Do nosso planeta, faço todos os dias a minha pequena parte: reciclo, cuido da água, da energia elétrica evitando desperdícios exigindo da família também. Coordeno um grupo das "Pequenas Comunidades", onde partilhamos a Palavra, participando de campanhas e atos de caridade como ajuda material, visita aos doentes.
Isso tudo é coisinha miúda, mas vivo feliz com esse pouco que posso fazer.
Bia, aceite essas flores como agradecimento por essa linda oportunidade oferecida para mostrarmos as coisas boas de cada um. Mais uma vez, parabéns pelo lindo blog e pelas mãos abençoadas que produzem arte com a natureza.
Beijos!