Muitas vezes perdemos algo, talvez até a melhor parte das coisas
quando pensamos que a vimos direito.
Analisamos até abruptamente e de incontinente a julgamos!
O que vemos aqui? Um antagonismo: dor e prazer.
Dor dos arranhões do arame e prazer ao vislumbrarmos o outro lado conquistado.
Cresci rodeada de arame farpado, de arranhões na pele, rasgos nas roupas e não havia coisa melhor, verdadeiro deleite,
após chuva forte, sairmos em disparada para bebermos a gotinha
da chuva que ficava entremeada naquela
espécie de florzinha do arame farpado.
Quantas recordações vieram-me à mente com essa imagem!
Assim que vi, meu olhar se deteve nos buraquinhos do mourão e de como seria difícil passar o arame dentro dele. Só depois vi que nos buraquinhos do mourão, só o arame lisinho passava e o farpado, do lado de fora como que vigiando.
Assim vivemos com nossos arames lisinhos a nos proteger e o farpado a nos vigiar.
Uma gostosura estar novamente AQUI!
Bem vinda, Chica e que possamos estar sempre por aqui
participando e botando nossa cabeça pra funcionar!
Derrame Deus todas as bênçãos ao Rio de Janeiro nesse acontecimento onde povos do mundo todo se encontram num momento de paz e união.
Meu forte abraço!