Muitas vezes perdemos algo, talvez até a melhor parte das coisas
quando pensamos que a vimos direito.
Analisamos até abruptamente e de incontinente a julgamos!
O que vemos aqui? Um antagonismo: dor e prazer.
Dor dos arranhões do arame e prazer ao vislumbrarmos o outro lado conquistado.
Cresci rodeada de arame farpado, de arranhões na pele, rasgos nas roupas e não havia coisa melhor, verdadeiro deleite,
após chuva forte, sairmos em disparada para bebermos a gotinha
da chuva que ficava entremeada naquela
espécie de florzinha do arame farpado.
Quantas recordações vieram-me à mente com essa imagem!
Assim que vi, meu olhar se deteve nos buraquinhos do mourão e de como seria difícil passar o arame dentro dele. Só depois vi que nos buraquinhos do mourão, só o arame lisinho passava e o farpado, do lado de fora como que vigiando.
Assim vivemos com nossos arames lisinhos a nos proteger e o farpado a nos vigiar.
Uma gostosura estar novamente AQUI!
Bem vinda, Chica e que possamos estar sempre por aqui
participando e botando nossa cabeça pra funcionar!
Derrame Deus todas as bênçãos ao Rio de Janeiro nesse acontecimento onde povos do mundo todo se encontram num momento de paz e união.
Meu forte abraço!
Maria Luiza, peguei saindo do forno tua publicação!
ResponderExcluirLinda reflexão fizeste e gostei das tuas lembranças. Não deves ter sido santinha,rs...Acho que foste bem arteirinha,rs... Mas quem não deixou roupas e peles penduradas nos arames farpados das cercas? Acho que as crianças atuais não o fazem ,pois oportunidades não tem. Obrigadão ! beijos,tudo de bom, levei teu link! chica
Oi Maria Luiza!
ResponderExcluirAmei tua reflexão!
Eu me lembrei também de quantas e quantas vezes
passei correndo pela cerca de arame farpado,
fugindo de alguma vaca brava, ou indo atrás de frutas no pasto.
Ali deixando pedaço de roupa, e pele dos arranhões!
Mas sem desistir!
Um grande abraço, e um bom fim de semana!
Mariangela
Oi Luíza gostei desta viagem que fez com belas lembranças da infância livre e alegre.
ResponderExcluirSei que vivi muito isto, o arame farpado era por todo lado e com arte nós meninos passávamos entre eles para os laranjais e pomares de meu interior, bem como sabíamos que ele era o único respeito que os bois bravos de lá tinham, então era correr e passar os arames que o boi não passava.
E com os arranhões cá estamos firmes e fortes.
Um abração com carinho e um bom fim de semana com paz e alegrias.
Bju.
Boa tarde Maria Luiza,
ResponderExcluirTexto magnífico recordando os arames farpados da infância.
Também rasguei os meus vestidos e me aleijei neles muitas vezes!
Tempos que já não voltam, mas que nos dão saudade, não é?
Um beijinho e bom fim de semana.
Ailime
Boa Tardinha, querida Luísa!
ResponderExcluirQue dleite para a leitura dessa hora!
Gostei muito de ver suas arteirices infantis...
Nos arranhões, nos esvaziamos da prepotência...
Nas ultrapassagens, abrimos horizontes...
Tudo é crescimento, enfim!
Bjm muito fraterno
Bem observadora! do mourão
ResponderExcluirarame liso, arame farpado
e quantas recordações bonitas!
O arame farpado trouxe leveza nas recordações
e nas suas escritas!
bjs
Olá Maria Luisa,
ResponderExcluirPrimeiramente não consigo comentar no seu outro blog, não sei o motivo.
Gostei muito de conhecer um pouquinho da sua infância através desse texto.
Que o Senhor proteja a nossa nação não só nesse período, mas em todos os dias.
Grande beijo e um ótimo final de semana.
Maria Luiza,
ResponderExcluirComo sempre suas palavras encantam pela sinceridade.
Viver não é fácil...
Sofremos arranhões leves e até profundos, não é mesmo?
Mas a vida é muito mais do que isso! Ela tb é feita de belas flores!
Lindo finde com muita paz!
Bjks