sexta-feira, abril 29, 2011

REUTILIZANDO EMBALAGENS

Há uns anos atrás, fizemos texturas em duas paredes da sala e assim que eu vi as caixas em que  o material vinha, não deu outra. Corri aproveitá-las. Hoje as duas embalagens estão bem surradinhas e velhinhas pelo uso. Mesmo assim vou mostrá-las, pois quando as fiz, eu nem sabia o que era blog. Só recebia e enviava e-mail.


A da esquerda, colei um barrado de uma toalha de mesa que eu amava . Ela é a lixeira para colocar os papéis dessa saleta, onde fica o PC.  A outra eu pintei de lilás, fiz uma decoupage com guardanapo, colei uma rendinha de toalha de papel que está amarelinha, amarelinha. Nela eu guardo minhas sobras de novelos de lã, pois faço tricô. Na pequenina, daquele famoso requeijão, colei um anjo lindo e ao redor dela, colei um papel de seda na cor laranja, usando aquela técnica de amassadinho, mas já está desbotado.

Detalhe com tinta dimensional dourada em alguns arabescos.



O anjo merece um close. Gosto muito dele.
Em janeiro, meu filho pintou o quarto de minha neta, fez textura e de novo...
A textura veio nessa  embalagem, com  outro formato, inclusive achei mais bonito.


Veja o resultado. Tem até laço de fita.
 Está destinada ao quarto da filha caçula, que não tem lixeirinha nele.




"Uma coisa que não se pode reciclar é o tempo perdido."
Espero que tenham gostado.







terça-feira, abril 26, 2011

BRINCANDO COM A LUA

Brincando com a Lua

Fotógrafo profissional e jornalista científico, Laurent Laveder criou a série Moon Games, composta por diversas imagens que mostram pessoas interagindo com a Lua.
Capturando as cenas por um ângulo específico, o artista faz parece que o satélite está realmente ao alcance das mãos dos homens e mulheres que, posando para as lentes do artista, brincam de jogá-lo para cima, ou pousá-lo na xícara de café.
Especializado em fotos do céu, Laveder faz parte do coletivo The World At Night, que reúne 30 dos melhores astrofotógrafos do planeta.

Olhe a hora! Tic... tac... tic... tac...

Precisando de um regiminho!

Pela bola de cristal eu vejo você sorrindo...


Picotando ...


É pic ... É pic .... É hora....

Assim ... degrau por degrau ... chego lá...

Linda!!! Mereceu a moldura!!!
Frases: Maria Luiza
Recebi de e-mail da gentil Maria Angélica



* Eu fiquei encantada, e apaixonada pela Lua como sou, quis compartilhar com vocês.
Ainda tem mais imagens desse fotógrafo incrível.
 Postarei numa outra oportunidade. M. L.*

segunda-feira, abril 25, 2011

BELEZA E SIMPLICIDADE

Essa fofurice está pendurada no tronco do cipreste do meu jardim. Os passarinhos são de madeira, mas o ninho foi feito com a casca de côco, seco. Tenho uma amiga que  os usa com orquídeas e ficam lindos!  Esse já está bem velhinho, pois fica exposto às intempéries, tomando  sol e chuva. Meu desejo era que um passarinho de verdade fizesse o ninho, mas como nenhum se habilitou, então eu mesma coloquei a palha e  os pássaros. Aqui, eles estão no altar da Igreja, enfeitando a cascata da mini floresta montada para o encerramento da Campanha da Fraternidade.



A simplicidade das suculentas me impressiona. Essas  estão demoradamente se desenvolvendo, mas estão lindas e se ambientaram bem, ali na imensa parede que levantaram, tirando-me a visão linda que eu tinha. Essa visão agora me anima bastante.



Eu não devia ter plantado duas no mesmo vaso, sendo uma diferente da outra. A clarinha está lenta demais para alongar os caules, ficando com suas flores penduradas, formando uma escultura. As galinhas é que gostam delas. Ciscam por aí, o tempo todo!


Sempre acho que minhas plantas não estão legais, não crescem, blá, blá, blá, mas quando descubro que uma delas  floriu, eu dou pulos de alegria e chamo todos de casa para verem, como esse abacaxizinho de jardim, que apesar de ter as folhas espinhudas e que me  machucam, acabou de ter seu filhotinho e já está assim, com florzinhas azuis! 

Não vejo a hora que essa daqui se espalhe pelo muro, deixando-o lindo! Ela deve ser da família dos filodendro, não sei.
As plantas são como a nossa alma: precisam ser vigiadas; precisam de seiva; cuidados constantes, o alimento água, senão fungos as destroem, assim como a falta de alimento.
Fiquemos vigilantes!!!

segunda-feira, abril 18, 2011

SEMANA SANTA

Iniciou -se a grande Semana Santa, no domingo, com a celebração do Domingo de Ramos. Quero comunicar que não estarei postando nessa grande semana. Quero minha atenção voltada e devotada a ela. Iniciarei as postagens na segunda - feira, dia 25/04. Até lá, desejo a todos vocês, pessoas amigas que interagem comigo, me incentivam, me estimulam e sempre presente nos comentários e também aos que apenas passam quero desejar:




OBRIGADA !!!

sexta-feira, abril 15, 2011

BLOGAGEM COLETIVA - 2ª FASE: A INFÂNCIA

Blogagem Coletiva - Infância
Para relembrar e entender, sugiro que dê um pulinho em: Blogagem Coletiva Fases da Vida - Nascimento .    Com a morte de meu  pai, bem sofrida, pois na sua agonia, ele ficara abraçado a ela e não permitia que ela se soltasse dele até seu  último suspiro, minha mãe com 21 anos, assustada foi morar de volta com a mãe e o irmão na fazenda. E praticamente ali, nessa fazenda eu fui crescendo rodeada de todas as minhas tias primas e primos. Uma infância inesquecível!
Lembro-me perfeitamente do bambual ali atrás. Ele era gigantesco para meu tamanho e ficava ao lado do forno de cozer pão, dos tanques para lavar roupas, pois a família era grande demais. Minha mãe era a primogênita de nove irmãos, sendo três homens e mais sete, com ela, de  mulheres. A vida dela foi de muito sofrimento, pois sendo a mais velha, ela tinha que ajudar minha avó em todos os afazeres que eram muitos.

Nesta foto ela está com seu irmão e duas irmãs. Vestiu trajes de viúva por um ano Eu não tenho mais fotos de minha infância pois eu estraguei todas.
A escola era lá na fazenda e meu tio hospedava a professsora que dormia no meu quarto também. Além das lições que a professora passava, minha mãe  me fazia decorar as tabuadas, fazer exercícios de caligrafia e mandava sim, a professora dar mais atividades em casa. Chegávamos da escola e corríamos para o pomar. Lá, eu elegi um pé de tangerinas para ser meu navio pirata, pois em cima do galho, eu me balançava como se fosse um navio e  adorava falar: "Terra à vista". Na fazenda, tinha um rio e meu tio, construiu uma máquina que beneficiava o arroz, fazia fubá e eu amava olhar para aquela gigantesca pedra , a mó, que triturava o milho que escorria fazendo o melhor e o mais puro fubá. Minha bisavó era a incumbida de nos alimentar com polenta e leite pelas manhãs. Não nos era permitido nadar, mas fugíamos para fazê-lo. Eu gostava de pescar e da turminha, eu era a única a fazê-lo. Éramos um bando alegre de crianças.  Ao entardecer, eu ficava deitada na grama, olhando para o céu para ver a primeira estrela brilhar. Na época da colheita de café íamos para o terreiro para virar o café que secava ao sol e ficávamos horas e horas procurando o "filipe"  que era um grão gêmeo de café. Era um troféu para quem o achasse. Eu não entendia porque os adultos não nos deixava andar a cavalo e eu gostava tanto! Nossa tarefa era alimentar as galinhas, recolher os ovos, ir para o paiol lotado de milho para descascar, encher os balaios e jogar para os porcos e galinhas. Gostava muito quando havia mutirões na fazenda. Era para roçar o pasto, e para muitos homens, roçando, minha avó fazia bacalhau com batatas numa panela imensa. Quando todos chegavam para o almoço, era uma alegria ao redor da comida. Havia mutirão também para tosquiar as ovelhas e eu me divertia vendo-as berrando e saindo peladinhas, tão feinhas! Ah! Quando a noite chegava, a faina não acabava, não. O rádio era ligado, nós, as meninas, sentadinhas nas cadeiras, desfiávamos a lã das ovelhas porque minha bisavó fazia acolchoados para todos da região! Ela amarrava lindas toalhas de saco, branquinhas, tecendo aquele trançado lindo nas barras. Minha avó fazia crochê e a sala sempre cheia, pois o rádio era a atração da redondeza. Daria um livro se eu fose narrar a minha infância! Crescemos fortes de caráter, de espírito confiantes em Deus, íntegros e inteiros para a vida. Minha mãe não poupou desvelos e rédeas. Lutou na máquina costurando calças para os trabalhadoes da região, ensinava também a cortar e costurar roupas, para que eu me formasse. E ela conseguiu!!! Hoje estou só, sem ela, sem meu amado esposo, mas lutando com meus filhos.


Minha família, a quem também lutei e luto copiando os moldes como minha mãe me criou. Na foto falta minha neta que estava em outro salão brincando.

Mais uma vez, o meu grande agradecimento a Rosélia do Espiritual-Idade, Nacozinha da Gina e Rute do Publicar para Partilhar, que me proporcionaram esse momento tão lindo de recordação!


quarta-feira, abril 13, 2011

Rhipsális - A planta que se enfeita com bijuteria!

Não é exagero meu, não, mas quando vi essa plantinha com essas minúsculas contas, pareceu-me serem aquelas de bijuteria, transparentes, que são usadas em colares e pulseiras. Daí eu achar que elas usam continhas de bijuterias para se enfeitarem. Minha filha mais velha diz que só eu as enxergo assim!!! Será!!!! 

Essa, então, tem continhas cor de rosa. Eu as acho lindas. Repare aqui no tom dessa:

As minhas dão poucos frutinhos porque segundo a pesquisa que está no http://plantasonya.com.br/, elas não são de muito sol e as minhas ficam.
A foto desse site mostra melhor, olhem quantas continhas!!!



Eu não disse que parecem continhas de bijuteria nessa foto?
Essa aqui, grande,  me disseram que é chamada de labirinto, eu a salvei de dentro de uma caçamba, durante uma caminhada. A cada lixeira eu parava, colocava-a dentro, para descansar porque ela pesava muito, assim grande, e no vaso de cerâmica. Foi um sacrifício. O ponteiro dela quebrou pois, enroscou num galho, mas consegui chegar até em casa.  Ela já cresceu mais e quanto!  Ela agora está na varanda.
Por falar em salvar plantinhas, essa também eu tirei de uma caçamba. Cuidei dela com carinho e vejam que linda ela está! Ela estava em estado lastimável.
As plantas reagem com amor e carinho, também!!!

segunda-feira, abril 11, 2011

PARA MINHAS QUERIDAS AMIGAS BLOGUEIRAS

Extraído de uma palestra realizada na Stanford University em Palo
Alto, Califórnia, acerca da conexão Mente-Corpo.



O palestrante (Chefe da psiquiatria da Stanford) afirmou, entre outras coisas, que uma das melhores coisas que o Homem pode fazer pela sua saúde é estar casado com uma mulher.
Já para a Mulher, uma das melhores coisas que ela pode fazer pela sua saúde é nutrir a sua relação com suas amigas.
Na hora, todos os presentes deram risada, mas ele falava sério.


As mulheres se conectam de forma diferenciada e oferecem sistemas de apoio que ajuda a lidar com o estresse e experiências de vida adversas.
Este tempo com as amigas nos ajuda a criar mais serotonina, um neurotransmissor que ajuda a combater a depressão e que pode vir a criar um sentimento de bem estar geral.

 As mulheres compartilham seus sentimentos e os homens muitas vezes formam suas relações a partir de suas atividades. Eles raramente sentam com um camarada e discutem como se sentem sobre determinadas coisas ou sobre o andamento de sua vida pessoal.

 Trabalho? Sim
Esporte? Sim.
 Carros? Sim.
 Pescar, Caçar, Golfe? Sim.
 Seus sentimentos? Raramente.



As mulheres fazem isso o tempo todo. Nós compartilhamos a nossa alma com nossas amigas, irmãs/mães e evidentemente isso faz bem à nossa saúde.
O Professor palestrante disse que passar o tempo com um amigo é tão importante para a nossa saúde quanto o exercício físico.



Existe uma tendência de se pensar que quando estamos nos exercitando estamos fazendo algo de bom para o nosso corpo, mas quando estamos com nossos amigos estamos 'jogando conversa fora' e desperdiçando nosso tempo, o que não é verdade.




Então, toda vez que vocês estiverem se divertindo na companhia de uma amigona, se parabenize porque você está fazendo bem a sua saúde!

BRINDE a AMIZADE com suas AMIGAS... Faz bem à SAÚDE!


Eu brindo sim e abraço demoradamente a todas que estão comigo e me presenteando com  amizade e carinho, que percebo e sinto em cada  comentário deixado. Obrigada!!! E um viva a cada uma!!! Viva!!!  E a todas nós!!! Viva!!! Maria Luiza.
( Recebido por e-mail, sem o nome do palestrante)

quinta-feira, abril 07, 2011

INOVAÇÃO

Gosto da palavra  inovação. Há duas situações nela contida, ou seja: inovar e ação! Tornar novo pela ação. O que era assim:

Ficou assim:

e assim, protegidíssima! Ôba!

Outros detalhes de reaproveitamento:

Esse adorno de ferro na cama eu aproveitei de um quadro. A pintura ficou muito desbotada na camurça. Tirei e preguei na cama. Amo tudo o que tem esses arabescos.
Adorei o formato dessa cestinha. Adivinhe onde eu a encontrei??? Isso mesmo, numa lixeira. Pintei-a de branco e vejam, que belezinha!!!
Eu amei a mudança!!!
Amo também as ferragens que amparam a estante.  Eu as comprei em Itaipava, Petrópolis.
A sensação de bem estar quando reaproveitamos é imensa!   

terça-feira, abril 05, 2011

QUE "MARRAVILHA" !!!!

É isso mesmo que Claude Toisgros diria ao olhar para isso !!!
Maravilha mesmo essas pimentas dedo  de  moça e ao vê-las no supermercado não deu para resistir. Aliás,  Claude, Nigela, Jamie Oliver, o bonitão Olivier Anquier, todos dizem maravilhas dela, enquanto a picam para usá-la. A mim, evocações da infância invadem meu olfato e eu digo que o perfume dela, lembra-me o almoço no caldeirãozinho de alumínio bem areadinho, embrulhado com o pano de prato muito alvo, lavado com sabão de cinzas, fervido em latas e quarado ao sol. Como eram lindos de se ver, estendidos no varal de arame farpado, pois na fazenda não se usava prendedores. Até hoje quando sinto o cheiro da pimenta eu exclamo que cheira a caldeirãozinho de alumínio, pois levávamos no cafezal, na época da colheita porque todos iam apanhar café. Nós éramos incumbidas de levar o almoço.
Essas lindas pimentas, também me lembraram  minha querida amiga de Nova Zelândia que morando lá, sente saudades e não as acha para comprar: Lucinha's Dream Garden
E adivinhem, amassadinho de mandioca passado no óleo, cebola, alho e bastante cebolinha verde, ao lado de linguiça ( muito esquisito sem o trema) fritinha e salpicado com o molhinho da dita pimentinha, é prá lá de bom! É pureza de sabor. É isso que deu fama aos nomes que citei. Eles buscam pureza,  sem mil ingredientes para mascarar o sabor natural de cada alimento. No momento eu não tinha linguiça de pernil, então foi calabresa mesmo. Com aquelas lindas pimentas farei outro tipo de molho e não aquele que está na foto. Aquelas eu mesma plantei e colhi. Anote então:
Molho Campeiro
15 pimentas dedo de moça ou malagueta, sem as sementes
1 garrafa de vinagre de álcool
1 latinha de massa de tomate
1 colher de pimenta do reino moída
1 colher de sal
1 cebola grande picada
1/2 xícara de óleo
salsinha, cebolinha à vontade
1 cabeça de alho
Modo de fazer
Após retirar todas as sementes, lavar  e enxugar bem as pimentas, bem como a cebola, as cebolinhase as salsinhas. Coloque tudo no liquidificador e bata bem. Acondicione em vidros. É muito aromático e sem as sementes não fica ardido. Eu não guardo na geladeira porque o consumo é rápido. Façam, vale a pena!
Esse assunto rendeu um bom dedo de prosa!!!

sábado, abril 02, 2011

REFLETINDO PABLO NERUDA




Quem morre?

Morre lentamente

quem se transforma em escravo do hábito,
repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca
Não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente
quem faz da televisão o seu guru.



Morre lentamente
quem evita uma paixão,
quem prefere o preto no branco
e os pingos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções,
justamente as que resgatam o brilho dos olhos,
sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente
quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida,
fugir dos conselhos sensatos.


Morre lentamente
quem não viaja,
quem não lê,
quem não ouve música,
quem não encontra graça em si mesmo.




Morre lentamente
quem destrói o seu amor-próprio,
quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente,
quem passa os dias queixando-se da sua má sorte
ou da chuva incessante.


Morre lentamente,
quem abandona um projeto antes de iniciá-lo,
não pergunta sobre um assunto que desconhece
ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.



Evitemos a morte em doses suaves,
recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior
que o simples fato de respirar. Somente a perseverança fará com que conquistemos
um estágio esplêndido de felicidade.


Texto: Pablo Neruda
imagens: da Net





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