sábado, maio 29, 2010

" É PRECISO RITOS!"

"O termo Rito tem vários sentidos. Rito é totalmente diferente que rituais. Muitas pessoas acham que essas duas palavras vêm do mesmo significado, mas rito e rituais têm significados diferentes. No sentido mais geral, é uma sucessão de palavras, gestos e atos que, repetida, compõe uma cerimônia (religiosa, na maior parte das vezes)." São várias explicações, mas tudo isso chamou-me a atenção quando eu via o vídeo do "Pequeno Príncipe." No momento do diálogo em que a raposa discorria sobre a amizade ela disse uma frase que tocou-me muito forte: "É PRECISO RITOS." Sim, acredito que é preciso ritos em tudo que se há de fazer, principalmente nas pequeninas coisas. Rito envolve disciplina. Disciplina é o que está faltando na humanidade ultimamente, causando essa tal correria, essa falta de tempo. Se ritualizássemos, faríamos mais mil coisas. Alguns até diriam...se agendássemos. Mas não teria a mesma cor. Ritualizar: há algo que sagrado, sobrepõe mecanicidade, rotina. Ritualizar é aspergir sacralidade no trabalho e em tudo o que se vai executar para não ficar massante, rotineiro, pesaroso infrutífero. Se eu ritualizo? Morro de inveja de quem o faz. Tenho um fogão novo e estou tentando ritualizar para conseguí-lo sempre limpo, mesmo após ter feito uma refeição. Caramba! Como é difícil!  Os ritos da minha igreja católica me emocionam profundamente, dado a sua sacralidade que advém de todo um clima, se for solene então, há incenso, paramentos ricamente bordados, cânticos e tudo com propósito. Deus nesses momentos recebe toda a glória e honra que ele merece. Moisés e Davi guardavam a arca na tenda, Salomão construiu o mais lindo tabernáculo e tudo mergulhado em ritos, porque Yaveh era o tudo. No Japão, há ritos até para o chá. A própria postura corporal deles já é um rito. Há reverência. Eles são os primeiros, podemos dizer, em tecnologia, mas conservam os conhecimentos recebidos nesta questão. Há muito tempo, quando eu era mocinha, lia muitos romances de uma escritora americana que escrevia sobre os costumes da China e do Japão. Eu era apaixonada por estas leituras, pelas descrições dos costumes e tomei conhecimento. Dias atrás, lembrei-me do nome dela. Neste momento que eu preciso, não consigo. Tudo bem. Se eu me lembrar virei aqui rapidinho e o anotarei. Há que se ter ritos. Há que se criar ritos, só ssim haverá mais encanto no viver. Lembrei o nome da escritora que me fascinava: PEARL S. BUCK

Pearl S. Buck (1892-1973) Nobel em 1938, Pearl Comfort Sydenstricker nasceu na mansão rural de sua avó na Virgínia Ocidental, EUA, filha de missionários presbiterianos radicados na China. Passou a infância entre camponeses de Chinkiang, falando o chinês. Aprendeu inglês com professora. De 1910 em diante, fez nos EUA o secundário e Filosofia no Colégio Feminino Randolph-Macon, em Lynchburg, Virginia, onde lecionou Psicologia. De volta à China, em 1917 casou com o missionário John Lossing Buck. A filha Carol nasceu deficiente mental; por isso, e para extrair seu útero com câncer, Pearl voltou aos EUA. Aluna da Universidade Cornell e professora da Universidade de Nanquim, publicou seus primeiros textos sobre as mulheres chinesas. Em 1930, saiu seu primeiro romance, "Vento Leste, Vento Oeste". Já próspera, se divorciou em 1935 e casou com seu editor, Richard Walsh, indo morar numa mansão rural na Pennsilvânia. Ali criou seis filhos adotivos e escreveu mais de cem livros, como "Boa Terra" e "Pavilhão de Mulheres". -- por Renato Pompeu.

domingo, maio 02, 2010

DAS DELÍCIAS DA MINHA VELHA FRIGIDEIRA


Ela não é nenhuma Wok, mas foi amor à primeira vista. Enquanto era embrulhada, eu ficava imaginando lindos camarões graúdos, frigindo ao sabor do óleo e alho. Os camarões... Ah! Os camarões? Bem... isso é uma outra história.   Viradinho virou moda agora, aqui em casa.Vira e mexe sai um viradinho. Veja o da foto. Ficou uma gostosura! Viradinho é coisa simples, pura, mas aquecece a alma. Este aqui, da foto, é o viradinho de domingo. De domingo porque é mais elaborado, com mais ingredientes. Serve para acompanhar uma carne assada, seja suina, melhor ainda ou  bovina, também. Este viradinho é rico em nutrientes, pois nele há vários legumes. Este tem repolho e cenoura cortados bem fininho, vagem, pimentão vermelho, milho verde, algumas azeitonas verdes e ervilhas tortas. Na minha opinião, viradinho sem bacon, não existe e neste da foto, foi um pedaço bem generoso, mas muito carnudo. Comecei pela ervilha torta, pois ela é de consistência delicada e não pode ser misturada ao viradinho. Usei-a na decoração. Bem, ela foi refogadinha no óleo/alho, uma pimentinha moída na hora, sal e só. Reservei, e na velha frigideira, comecei colocando o bacon cortado em cubinhos, num amontoadinho só, no centro dela. Contornando o bacon, fui colocando o alho e a cebola em cubinhos. Em outro canto, a vagem, o pimentão, o repolho e cenoura juntos, milho verde seguidos um atrás do outro, deixando a frigideira completa. Cozinhe devagar; com carinho e paciência, agora vá misturando-os, com delicadeza até que todos se agreguem e se tornem um refogado delicioso. Para temperar tudo e deixá-lo glorioso, eu coloquei um tablete de "sabores do nordeste", sal, pimenta moída na hora, cebolinha verde, salsinha, orégano e manjericão frescos. Se tiver, senão, basta, não coloque. Os temperos verdes são de sabores suaves. Eles enriquecem, mas quando secos, usados assim, fazem uma miscelânia. Para finalizar, salpiquei flocão de milho que foi deixado úmido por causa da água quente misturada a ele. Depois é só saboreá-lo e bom apetite!

DAS COISAS QUE ESCREVI E QUE ESTÃO POR AÍ... 3

PARA UM AMIGO, PE. RONALDO

Assim como o girassol precisa
 estar permanentemente voltado
 para o sol e nós sempre voltados
 para o divino Sol- Cristo,
que você, nesta Páscoa, como nosso pastor,
reflita intensamente a luz
do divino Sol- Cristo sobre nós,
   sua comunidade.

(Cartão de Páscoa,escrito por volta de 95 ou 96,
sem muita certeza)

DAS COISAS QUE ESCREVI E QUE ESTÃO POR AÍ... 2

  PARA MEU QUERIDO AMIGO - MONSENHOR ORIVALDO

"Sede sempre assim"...
    Páscoa viva
       na vida dos que o cercam
                 como AQUELE...

                        "Sede sempre assim"...
                              Páscoa viva quando
                                proclama,conclama e ama
                                             como AQUELE...

"Sede sempre assim"...
    Páscoa viva quando
        invade, ocupa, incomoda, dilacera
            e se derrama em ternuras
                 como AQUELE...

                                       "Sede sempre assim"...
                                           Páscoa viva, acolhedora
                                               ouvindo, sorrindo, amando
                                                        como AQUELE...
"Sede sempre assim"...
    Porque Páscoa viva na vida 
                 do outro é o que você faz para
                        AQUELE, no outro.
(Escrito por volta de 1995 ou 1996)            
    
            

DAS COISAS QUE ESCREVI E QUE ESTÃO POR AÍ - 1



                            UM MURO

EM MAIO
UM MURO
IMÓVEL
IMOLA
EM ÍMOLA
O MAIOR
                                  A CENA 
                                  EMUDECE...
                                  CALA E CHORA

                                                       MUDA O GRITO
                                                       MOVE O CHORO
                                                       MORRE O SONHO...
                                
                                 A CENA CESSA
                                SAI DE CENA
                                      SENNA
                                SAI DO SONHO
                                      CHORO...


MARIA LUIZA SAES DE REZENDE
ESCRITO EM 01/05/1994, PARA MEUS ALUNOS
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