Sou como o poeta que ao ouvir o vento
sente que valeu a pena ter nascido;
nisso, ele certamente deu a Deus sua gratidão,
por estar vivo, mesmo talvez, sendo incrédulo.
Há ventos e ventos!
Vento que assopra no rosto,
há que ser brisa fresca que acaricia
trazendo com ele o toque suave na pele,
refrescando a alma numa quentura de verão
Como não gostar?
É vento que passa é doce alento de vida!
Há ventos e ventos!
Vento que assobia na janela,
quando inverno, vê-se neve, sente-se
sensação de aconchego
de lareira crepitando,
uma xícara de chá quentinho,
Um chamego no gatinho
Doce aconchego!
Às vezes ouço passar o vento
trazendo os sinos que badalam
anunciando as horas, lá na matriz.
É vento que passa é doce alento de vida!
"Reverência pela vida é a forma mais alta de oração"
(Rubem Alves)
3 comentários:
Linda escoilha de poesia,Maria Luiza!
Que bons ventos passem e soprem sempre pra nós todos!
beijos praianos, chica
Boa noite de paz, querida amiga Maria Luíza!
Desejo de coração que os ventos lhe soprem favoravelmente em todos os níveis do seu ser!
Tenha um anoitecer abençoado!
Beijinhos fraternais
Eu sempre gostei desse verso do Fernando Pessoa, é sábio ser grato às coisas que nos cercam, especialmente às coisas ligadas à natureza. Também tenho reverência pela vida, acho que viver é uma experiência muito preciosa.
Beijo
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