E na garoinha da chuva,
uma brisa leve a balançar
as folhagens do pequeno jardim,
debruço-me ao chão
impregnada ainda
com os escritos da Fernanda
que li horas pela manhã,
ainda em minha mente,
deixando-me sutil leveza,
plantei meu pé de rosa.
Quase sem fôlego,
levanto-me do chão e
mesmo que alquebrada,
senti enorme satisfação.
Interessante paradoxo:
a leveza da leitura
e o peso do plantar
cavar, cavar, separar
juntar, juntar terminar
e ...levantar
Beijos!!!

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4 comentários:
Querida amiga Maria Luiza, boa noite!
"Quase sem fôlego,
levanto-me do chão e
mesmo que alquebrada,
senti enorme satisfação."
A resiliência é nosso lema de vida.
Vamos desfazendo os nós com a Ajuda do Divino.
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos
Boa noite, Maria Luiza,
Sim, há milagres escondidos em nossa rotina. Um dos que me ocorrem, frequentemente, é justamente presenciar uma sementinha virar uma flor. E a vida é feita de laços e nós, mas o laço, na minha opinião, é conexão. Enquanto que o nó é repressão.
Beijo
Tão lindo te ler e te imaginar plantando uma rosa! As leituras que a nossa Nanda nos oferece são maravilhosas! Adoro!
E imagino -te alquebrada mesmo, pois a posição para plantar não é muito fácil,rs...Eu com meus joelhos, cada vez que me abaixo, não sei se levanto,rs.... Lindo dia e feriado amanhã! beijos, chica
Minha querida,
com tua poética, vc plantou leveza em cada palavra, fertilizando sentimentos e ações cotidianas carregadas de significados relevantes na existência... da rosa, do dia e a nossa.
Ao ler-te acendi o efeito do laço agregador e desfiz o nó que porventura aparecesse.
Uma linda semana pra vc!
Bjssss
Te agradeço todo carinho deixado lá nos comentários.
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