sexta-feira, agosto 29, 2025

Eu, Maria Luiza!



 
Há muito deixei a menininha que hoje só figura na parede

com laço de fita nos cabelos, pensando sei lá o quê.

Lá também estão outras fotos que fortalecem

o vínculo com minha própria história e que

geram forte sensação de pertencimento, 

força emocional,  garra e graça,

como Milton, diz na canção sobre as Marias

Há muito a mesma, no entanto outra, mas 
que conseguiu realizar os sonhos de formatura, 
do amor incrível e casamento, filhos e netos.
Nas paredes do corredor, uma conta toda a minha história,
na outra a história do meu incrível amor, que já se foi.
Hoje, a pele perdeu o viço, o corpo a elasticidade,
dores pra todo lado, mas não a alegria da vida.
Sei que ainda sou a mesma, no entanto outra.

Maria Luiza


Beijos!

7 comentários:

chica disse...

Que lindo post,Maria Luiza. Escreveste com o coração na ponta dos dedos. Adorei e que amor as fotos. Realmente somos outras, envelhecemos, mas sempre temos as lembranças e vivências guardadas! ADOREI!
beijos praianos, chica

Roselia Bezerra disse...

Boa noite de Paz, querida amiga Maria Luiza!
Você continua a mesma menina faceira.
O corpo nosso envelhece só por fora.
As dores fisicas são minimizadas pelas dores da alma que são maiores, muitas vezes, querida.
Lindo post de autorretrato!
Tenha dias abençoados!
Beijinhos fraternos

Aleatoriamente disse...

Maria Luiza,

que texto lindo e profundo!
É emocionante perceber como você transforma memórias, fotos e lembranças em força, pertencimento e alegria de viver. Adorei a maneira como fala da mesma pessoa, no entanto outra, e como cada fase da vida se conecta com amor, conquistas e gratidão. É uma verdadeira celebração da vida, da memória e do afeto que nos molda.
Um abraço carinhoso,

Fernanda!

Marly disse...

Olá, querida amiga Maria Luiza,

Acho que é assim com todos que amadurecem absorvendo sabedoria: tornam-se diferentes, mas a essência continua a mesma. Belo post!

Beijo e bom fim de semana

SOL da Esteva disse...

As nossas Memórias são revividas continuadamente; fazem-nos renascer, revivendo os momentos mais marcantes que nos ficaram gravados. São parte muito importante para o nosso equilíbrio.

O que dói,
Não é bom.
Só nos rói
O bombom...



Beijo,
SOL da Esteva

Eduardo Medeiros disse...

Que bonito isso!!
É exatamente isso - somos os mesmos mas diferentes...

Nuria de Espinosa disse...

Qué maravilla, supongo que todos cambiamos por fuera, pero no por dentro. Un abrazo

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